Os próximos dias serão de transição na direção do “Tudo é Possível”, dominical comandado por Ana Hickmann. Responsável pelo programa desde que foi criado, o diretor Carlos César Filho, passará o bastão para Vildomar Batista ainda nesta semana. Cesinha, como é chamado pelos amigos nos bastidores, assumirá importante função no Comitê Artístico da Record e tem pela frente um projeto guardado a sete chaves. Mas, antes de botar a mão nas novas responsabilidades, entrará em férias depois de um bom tempo sem grandes intervalos de descanso.
Cesinha deixa o “Tudo é Possível” muito bem avaliado pela direção da Record e, principalmente, por sua equipe. Há quem afirme que alguma surpresa será produzida para sua despedida. Ele foi um dos responsáveis pela criação do programa e conseguiu – ao lado de Eliana – quebrar o preconceito de muitos diretores com o projeto, uma vez que poucos apostavam no sucesso da apresentadora aos domingos com um público que não fosse o infantil. O diretor colocou o “Tudo é Possível” na vice-liderança, vencendo na época Silvio Santos. Há um ano não acompanhou Eliana para o SBT e não fugiu do desafio de manter o dominical com Ana Hickmann, apresentadora com menos experiência nesse tipo de atração. Os números até oscilaram no começo, mas depois se estabilizaram. A tarefa mais difícil foi fazer o público se envolver com a nova condutora do “Tudo é Possível”. A missão foi cumprida, apesar de todas as comparações entre Eliana e Ana Hickmann, das incontáveis madrugadas de edição e domingos com olhar atento ao medidor da audiência minuto-a-minuto. Aos mais íntimos, Cesinha afirma que um ciclo se fechou em sua carreira e que os novos desafios, mesmo que num primeiro momento deixem qualquer um receoso, chegam em boa hora e com boas recompensas.
José Armando Vannucci
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