Casos de Família propõe barraco famoso
Christina Rocha, comandante do Casos de Familia do SBT, pediu pra sua produção entrar em contato com Dudu Nobre e Adriana Bombom. Christina quer propor que as duas personalidades artísticas, que estão brigando entre si através da imprensa e de sites da web, aceitem mostrar seus barracos na frente das câmeras do SBT.
Um ato imbecil de Aguinaldo Silva
O autor Aguinaldo Silva escreve dois tipos de textos no Twitter, um pra agredir e outro pra falar merda.
Na linha do agredir, disse Aguinaldo que não chama o ator Alexandre Borges pra fazer suas novelas por não achá-lo bom. Desde que Aguinaldo falou mal de Glória Pires, ser desqualificado pelo autor passou a ser um elogio, embora Alexandre Borges seja mesmo um grande canastrão.
No escrever merda, está o texto que Aguinaldo Silva postou contra Dilma Rousseff. Diz o autor que, se é pra votar em gordinha, ele prefere uma comediante global que ao menos goste de ler.
Ora, Aguinaldo deveria saber que o engordar de Dilma Rousseff tem a ver com as medicações que a candidata toma e deveria aprender a respeitar a situação de saúde das pessoas. Pensando bem, depois de ter escrito aquela porcaria chamada Cinquentinha, não poderíamos esperar coisas melhores de Aguinaldo Silva.
SBT contrata errado
Esta coluna foi a única que sugeriu que o SBT contratasse um dos maiores diretores que o Brasil tem, Antônio Abujamra. O SBT contratou Antônio Abujamra, mas pra ser ator de novela. E uma novela dirigida por Del Rangel.
É o mesmo que tentar fazer o vagão puxar uma locomotiva. Del Rangel está anos luz distante da competência de dirigir de um Antonio Abujamra. Mais uma vez o SBT faz contratações erradas na sua área de novelas.
Um segredo secreto de reportagem
Domingo, o Fantástico mostrou uma entrevista exclusiva com o goleiro Bruno. Seria uma brilhante reportagem, se tivesse acontecido dentro de um avião de carreira. Mas aconteceu dentro do avião da polícia. Um avião onde, teoricamente, ninguém poderia ter acesso ou adentrar, até por razão de segurança.
Mas lá estava a Globo, única, dentro de um avião da polícia, que acabou transformado em estúdio de televisão da Globo. Não me perguntem como só a Globo consegue isso, pois a resposta é impublicável. Esta é a Globo, acima do poder, qualquer que seja.
A tal reportagem exclusiva da Globo nada mais foi que um ato de privilégio governamental, pois a polícia é estadual e governamental. E esta polícia estadual privilegiou a Globo com acesso secreto a seu avião de segurança máxima, demonstrando que a segurança nem é tão democrática. É exato contra esse monopólio de jornalismo que a Globo tem, que se deve atuar.
Quando a Globo está no limite
O duelo que se trava nos domingos entre Record e Globo, Fantástico contra Domingo Espetacular, é um momento raro na televisão e benéfico ao equilíbrio de forças da comunicação.
O SBT não tem produto que possa derrubar o Fantástico, por pura falta de compromisso de Silvio Santos com seu público. Então, que a Record jogue tudo que puder pra ganhar o jogo. Mas que jogue com competência, porque dá pra ganhar.
A equipe do Domingo Espetacular, comandada pelo Douglas Tavolaro, tem condições de ganhar este jogo. Então, se for necessário que não se tenha intervalo no programa pra isso, que se faça o programa todo sem intervalo.
Neste momento televisivo está em jogo não uma pequena vitória da Record contra um programa da Globo. O que está em jogo é o futuro da televisão. Se alguém conseguir realmente alcançar a liderança no domingo contra o Fantástico, símbolo da liderança nacional da Globo, isto vai representar a viabilidade do futuro das emissoras.
Se é a Record a que melhor, e única, tem condições de conquistar esta vitória, não será a vitória da Record, mas a libertação do império Globo de comunicação. Ou a alta direção da Record entende isto e passa a trabalhar com uma estratégia adequada de guerra e metas, ou vai se perder uma chance única na história da televisão.
Não podemos contar com SBT, que não tem produto nem estratégia pra isso. A Band não tem produto nem estratégia e não tem jeito de enfrentar uma Globo. A RedeTV também, infelizmente, tem excelente equipamento, mas não tem produto nem estratégia pra participar desta guerra. Quem sabe se um dia lá estiver uma direção artística e de programação efetiva, com realizações concorrentes, possam entrar no páreo.
Hoje temos só a Record com as melhores condições. O caminho da vitória passa pela vitória contra o Fantástico e depois contra o Faustão. O dia em que isto acontecer estará aberto o caminho.
Estranho domingo na Record
Quando o Fantástico terminou e o povo mudou de canal pra ver o Domingo Espetacular, a Record apresentava comercial. Isto fez o povo ir pra outra emissora, que não o SBT. Mesmo assim, o Domingo Espetacular deve ter ficado entre 14 e 15 de ibope.
Imaginem se tivessem aproveitado a oportunidade de estar no ar quando o povo do Fantástico mudou de canal. Quem sabe domingo que vem isso não aconteça de novo e a Record saiba aproveitar o momento bom do ibope. Momento de decisão de guerra não pode ser perdido por detalhe.
Outro detalhe que está sendo uma constante no domingo é que mesmo perdendo de Eliana neste domingo, Gugu manteve alto ibope no final de seu programa, entregando lá em cima ao Domingo Espetacular.
Ana e o primeiro ano de seu programa
Esta coluna tem a liberdade de escrever o que escreve por ser a única coluna que escreveu, mesmo quando Ana Hickmann era apresentadora do quarteto do Hoje em Dia, que Ana já merecia um programa dela.
Ela ganhou seu programa com a saída de Eliana da Record. Ficou muito assustada no começo, mas enfrentou tudo e tocou em frente.
Ana completou um ano de seu programa. Então, está na hora dela poder comandar mais, ter desempenho mais avançado e agressivo.
Falta um conteúdo maior em que ela possa desempenhar seu papel de apresentadora com maior jogo com o povo. Alguma coisa mais densa na área jornalística deveria preencher seu programa. Onde ela possa aparecer e ser mais atuante.
A alta direção da Record tem que acreditar na apresentadora Ana Hickmann, pelo menos o quanto esta coluna acredita. É até engraçado que esta coluna, com todo parâmetro crítico de televisão, acredite em Ana Hickmann mais que a alta direção da Record.
Vamos lembrar, fazendo uma comparação que gosto de fazer quando as pessoas estão pouco aproveitadas e de forma equivocada: o grande estadista Churchill foi feito pra guerra e não pra cuidar do trânsito da Inglaterra.
Ana foi feita pra ser mostrada e não escondida. Mas pra isso, têm que lhe dar conteúdo de trabalho e não temas tão leves que não lhe façam desenvolver o talento.
Por: James Akel